Conta-se entre as galinhas, que num país longínquo viviam duas galinhas, em perfeita harmonia, e um galo, muito vistoso, que dava boas vindas à aurora com gracioso cantar.
Educadas por natureza as galinhas eram amigas e partilhavam os talos das couves, as minhocas e os gãos de milho que vinham da mão da quinteira.
Uma era negra e a outra de penas douradas.
O galo, que mais não tinha, tratava as suas companheiras de igual modo. Uma parte do dia com uma e a outra metade do dia com a outra. E assim viveram até ao dia em que ambas estavam prontas para serem mães. Cada uma tomou o seu retiro e ambas permaneceram no seu choco durante vários dias, saindo de quando a quando para comerem alguma coisa e voltando de seguida.
O galo, a partir dessa data, trovava para o amanhecer com poesias dedicadas à sua condição de futuro pai.
E todos os animais circundantes estavam na expectativa de ver como seriam as novas espécies do galinheiro.
Por obra de um certo destino deu-se o impensável. A galinha negra deu à luz quatro pintos, cada um mais saudável que o outro, e a galinha dourada não retirou qualquer pinto dos ovos que guardava.
Melâncólica meteu-se na sua vidinha e olhava de longe a nova mãe com os seus filhotes.
Os rebentos já saíam do seu ninho acompanhando a mãe para onde quer que ela fosse. Eram amarelinhos com manchas negras e o galo veio cumprimentá-los. A galinha dourada fora posta de parte e sentia-se, considerávelmente, triste.
Quando a quinteira atirou os talos verdes e os grãos de milho correram em grupo para se alimentarem. Mas a galinha negra lançou três boas bicadas à dourada que ela permaneceu a um canto esperando que sobrasse alguma coisa:
- Primeiro eu e os meus filhos, que são pequenos, e depois logo vens tu! disse autoritáriamente a nova mãe.
No fim não sobrara nada e a galinha dourada teve de passar fome nessa noite. E assim nesta disputa se foram passando os dias, a galinha negra e os seus filhos a engordar e a galinha dourada a emagrecer.
O galo tinha grande prefêrencia pela galinha negra, cujas coxas eram mais roliças e o corpo mais apetecível. Até no namoro a galinha dourada ficava a perder.
Já os pintos eram frangos, quando um dia solarengo apareceu a quinteira a olhar para o galinheiro acompanhada do marido.
- A galinha dourada está muito magra, disse a quinteira.
- Sim pois, mas pensa que agora já tens três frangas e um frango, por isso o melhor é levarmos a galinha preta, pois fará melhor guisado, disse o marido da quinteira lambendo as beiças só de pensar.
E num esvoaçar de corridas e penas a galinha preta foi a escolhida para desaparecer do galinheiro. Quando ia de asas juntas, na mão do quinteiro, carcarejou para a galinha dourada:
- Desculpa se te fiz mal, não fui uma boa amiga, se te tivesse deixado comer agora podias ser tu em vez de mim a ir para a panela...
- Deixa estar não faz mal. Eu compreendo o que fizeste, vai lá á tua vida que eu perdoo-te.
Moral: A maldade é a nossa morte.
sábado, 2 de junho de 2007
quarta-feira, 30 de maio de 2007
A Parteira
Era uma vez uma aldeia que sobressaía na clareira de um denso bosque. As casas eram meticulosamente pintadas, os telhados brilhavam como espelhos e os canteiros estavam em flor, porque já tinha chegado a Primavera. Já se podiam colher frutos dos pomares e não faltava alimento de espécie alguma. Os aldeães andavam aterafados com a lide, já que daí dependia muito, o sobreviver no Inverno.
Vivia nesta aldeia uma mulher de bom coração responsável pelo nascimento da grande maioria das pessoas. Quando as mulheres estavam prestes a dar à luz, Maria agarrava na bacia e nas tolhas de linho puro e lá ia amparar o milagre da vida.
Certo dia de uma semana, do trismestre da Primavera, Maria foi chamada para mais uma tarefa. Levou os seus instrumentos e partiu de cara risonha até à casa do santeiro da aldeia.
Após algumas horas de dor, de respiração compassada e de forças combinadas, a mulher do Santeiro deu à luz um rapaz cheio de força e vitalidade. Houve festa nessa noite e todo o dia seguinte. Maria estava feliz, por mais uma vida amparada pelas suas mãos sábias e experientes.
Durante a festa uma criada veio junto do Santeiro dar uma notícia ao ouvido.
- Parem a festa que eu já volto! ditou em alta voz, calando as gentes , a música e restando um burburinho de perguntas em cadeia.
Voltou daí a minutos e notíciou a dura realidade:
- O meu filho e a minha mulher acabaram de morrer.
Desesperada Maria, perguntou com espanto:
- Que se passou?
O santeiro carregado de dor, perdido e amargurado, respondeu-lhe:
- Fizeste mal o trabalho, maldita sejas.
As palavras ecoaram durante os dias seguintes na cabeça de Maria como pedras atiradas ao sino. Não foi aceite no enterro e mais ninguém lhe dirigiu palavra. Como vivia daquele dom e não fora mais solícitada, os víveres começaram a escassear e a fome apareceu à umbreira da sua
porta.
Passou-se o Verão, o Outono e o Inverno surgiu a passos lentos e frios trazendo o seu alvo manto. A lenha crepitava só para se aquecer , mas não havia nada na panela de Maria, nem um miolo de pão esquecido, sequer. Todos estes meses pensara no acontecimento, tinha a certeza de ter deixado a santeira e o filho em perfeitas condições. Havia ali qualquer coisa, mas nunca saberia o quê.
Enfraquecida e faminta resolveu dar uma volta pela aldeia, a ver se encontrava alguma coisa para comer.
As pessoas estavam recolhidas e não se via viválma pelas ruas. O frio assoviava por entre as roupas leves que Maria trazia enroladas ao corpo. Depois de muito andar sem avistar nada, entrou deseperada na Igreja local. Prostrou-se diante das imagens, esculpidas pelo santeiro, pedindo ao silêncio, misericórdia.
- Maria... uma voz ecoou contra as paredes.
- Quem sois?, perguntou maria olhando para todos os lados, qual ratito assustado, sem avistar quem fosse.
- Estou aqui diante dos teus olhos, não tenhais medo!
Maria nem queria acreditar que a Santa do altar se lhe dirigia em prosa e som.
- Fosteis vítima de um embuste. O santeiro e a sua criada são amantes há muito tempo. A Santeira foi envenenada bem como o seu filho, pelo ciúme de Amélia. Se queres justiça terás de provar à aldeia que tudo não passou de um assassínio.
- Valha-me os santos todos... Como o poderei fazer?
- Tereis de ser muito inteligente, já que ninguém em vós acredita.
Maria agradeceu e saiu da Igreja com um novo brilho no olhar. Já tinha resposta aos seus porquês, mas agora vinha o pior, como poderia provar?
Senhora de alguma cultura, resolveu escrever uma carta à criada do Santeiro. No dia seguinte foi dá-la a um mensageiro que a levou sem demora até às mão de Amélia.
Com emoção e curiosidade Amélia, que não sabia ler pediu ao Santeiro que lhe traduzisse os garatujos que vinham naquela carta:
"Sei o que fizeste na Primavera, Amélia. Os Deuses não dormem, não comem nem bebem desde esse dia. Devereis soltar a voz e contar a verdade."
- Que quer isto dizer?, perguntou o Santeiro à criada.
Amélia visívelmente incomodada com recortes na voz respondeu:
- Não sei, talvez... alguém saiba do nosso amor!
- Sou viúvo e homem, todos sabem que partilho a esteira contigo, não será de certeza essa a questão.
- Pois não sendo isso não tenho a menor ideia do que seja, repondeu amedrontada.
Os dias foram passando e a relação do Santeiro com Amélia arrefeceu por falta de cumplicidade. E antes que fosse retomado o assunto nova carta surgiu nas mãos de Amélia, que desta vez resolveu levar ao clérigo da aldeia para que ele a decifrasse.
" Ainda não tomasteis medidas para assumirdes o vosso crime? Ou quereis que se convoque reunião no pelourinho para expor públicamente aquilo que vós não ousais expor?"
- Que quer isto dizer Amélia, perguntou o clérigo espantado.
- Pois... não sei. Deve ser alguém que goza de inveja a meu respeito, santíssimo.
- A que crime se refere?
- Não faço ideia, sou uma simples criada...
- Está na eminência de reunir a aldeia para expor algo sobre ti, não creio que seja uma simples mentira, logo diante de todos...
- Perdoe-me, por amor ao santeiro envenenei a mulher e o filho, pois morria de ciúmes. Perdoai-me, perdoai-me e não conte nada a ninguém.
Amélia caiu no pranto e o clérigo uniu as mãos:
- Esse é um grande pecado que cometesteis Amélia. Não há amor que valha a vida de dois inocêntes. Para além de que Maria tem sofrido o desdém de todos desta aldeia, sem sequer ter tido culpa alguma.
- Eu sei, eu sei, não queria prejudicar ninguém. Foi tudo por amor, tudo por amor, senhor!
O Santeiro que a tinha seguido, deu de caras com a verdade e saiu do buraco cheio de ira e dor:
- Traiste-me Amélia, não passais de um grão de pó para mim. Afinal eu não vos conheço. No vosso regaço chorei a perda de um filho que era a minha contínuidade, a perda de sua mãe que não amava, mas que estimava. Em vós confiei e dei o meu amor. Matasteis o meu sonho, um pedaço de mim e fizesteis com eu fosse injusto com Maria, que vive a penar desde o dia da vossa derradeira acção. Sereis julgada como um cão e pessoas como vós não terão liberdade, porque não sabeis dar-lhe valor.
- Perdoai-me senhor, perdoai-me eu partirei e não voltarei mais. Deixai-me partir.
Enquanto isso Maria apareceu à porta da Igreja.
- Deixai-a partir, santeiro.
- Maria? disseram em uníssono o clérigo, Amélia e o santeiro.
- Sim sou eu. Deixai-a partir que eu ajudei a sair ao mundo e muito me condoeria se lhe tirassem a vida.
- Mas Maria, ela fez-te sofrer, matou o meu filho, a minha mulher. Não, não pode escapar tem de se fazer justiça.
- Acaso sois vós menos pecador que Amélia, senhor? O vosso filho nascia sob a sombra de duas mulheres onde depositaveis a vossa seiva. Acaso sois mais puro?
Depois desta passagem chegou novamente a Primavera. Os aldeões não souberam de nada e Amélia carregava no ventre um filho do santeiro. Na hora do parto, não havia sabedoria para assistir com firmeza à saída da nova vida e os aldeães chamaram Maria para a tarefa. Depois de horas marcantes um choro de vida saltou as janelas e as mulheres, que rezavam em volta da casa, abriram sorrisos de contentamento:
- Graças aos Deuses, a criança nasceu!
Maria saiu como sempre com o menino nos braços e elevou-o para que o vissem. Uma salva de palmas choveu como flores.
- Não vos regozijais tanto, disse Maria à porta, a mãe faleceu. Não suportou a saída de pés do menino e sucumbiu no último minuto.
Fez-se silêncio.
- Deus esteja convosco, Maria. Sei que desteis o vosso melhor, disse o santeiro rasgando a tensão e prosseguiu.
- Alegrem-se amigos, que o meu filho sobreviveu, façamos uma festa que desta vez estou, indubitávelmente, feliz.
Vivia nesta aldeia uma mulher de bom coração responsável pelo nascimento da grande maioria das pessoas. Quando as mulheres estavam prestes a dar à luz, Maria agarrava na bacia e nas tolhas de linho puro e lá ia amparar o milagre da vida.
Certo dia de uma semana, do trismestre da Primavera, Maria foi chamada para mais uma tarefa. Levou os seus instrumentos e partiu de cara risonha até à casa do santeiro da aldeia.
Após algumas horas de dor, de respiração compassada e de forças combinadas, a mulher do Santeiro deu à luz um rapaz cheio de força e vitalidade. Houve festa nessa noite e todo o dia seguinte. Maria estava feliz, por mais uma vida amparada pelas suas mãos sábias e experientes.
Durante a festa uma criada veio junto do Santeiro dar uma notícia ao ouvido.
- Parem a festa que eu já volto! ditou em alta voz, calando as gentes , a música e restando um burburinho de perguntas em cadeia.
Voltou daí a minutos e notíciou a dura realidade:
- O meu filho e a minha mulher acabaram de morrer.
Desesperada Maria, perguntou com espanto:
- Que se passou?
O santeiro carregado de dor, perdido e amargurado, respondeu-lhe:
- Fizeste mal o trabalho, maldita sejas.
As palavras ecoaram durante os dias seguintes na cabeça de Maria como pedras atiradas ao sino. Não foi aceite no enterro e mais ninguém lhe dirigiu palavra. Como vivia daquele dom e não fora mais solícitada, os víveres começaram a escassear e a fome apareceu à umbreira da sua
porta.
Passou-se o Verão, o Outono e o Inverno surgiu a passos lentos e frios trazendo o seu alvo manto. A lenha crepitava só para se aquecer , mas não havia nada na panela de Maria, nem um miolo de pão esquecido, sequer. Todos estes meses pensara no acontecimento, tinha a certeza de ter deixado a santeira e o filho em perfeitas condições. Havia ali qualquer coisa, mas nunca saberia o quê.
Enfraquecida e faminta resolveu dar uma volta pela aldeia, a ver se encontrava alguma coisa para comer.
As pessoas estavam recolhidas e não se via viválma pelas ruas. O frio assoviava por entre as roupas leves que Maria trazia enroladas ao corpo. Depois de muito andar sem avistar nada, entrou deseperada na Igreja local. Prostrou-se diante das imagens, esculpidas pelo santeiro, pedindo ao silêncio, misericórdia.
- Maria... uma voz ecoou contra as paredes.
- Quem sois?, perguntou maria olhando para todos os lados, qual ratito assustado, sem avistar quem fosse.
- Estou aqui diante dos teus olhos, não tenhais medo!
Maria nem queria acreditar que a Santa do altar se lhe dirigia em prosa e som.
- Fosteis vítima de um embuste. O santeiro e a sua criada são amantes há muito tempo. A Santeira foi envenenada bem como o seu filho, pelo ciúme de Amélia. Se queres justiça terás de provar à aldeia que tudo não passou de um assassínio.
- Valha-me os santos todos... Como o poderei fazer?
- Tereis de ser muito inteligente, já que ninguém em vós acredita.
Maria agradeceu e saiu da Igreja com um novo brilho no olhar. Já tinha resposta aos seus porquês, mas agora vinha o pior, como poderia provar?
Senhora de alguma cultura, resolveu escrever uma carta à criada do Santeiro. No dia seguinte foi dá-la a um mensageiro que a levou sem demora até às mão de Amélia.
Com emoção e curiosidade Amélia, que não sabia ler pediu ao Santeiro que lhe traduzisse os garatujos que vinham naquela carta:
"Sei o que fizeste na Primavera, Amélia. Os Deuses não dormem, não comem nem bebem desde esse dia. Devereis soltar a voz e contar a verdade."
- Que quer isto dizer?, perguntou o Santeiro à criada.
Amélia visívelmente incomodada com recortes na voz respondeu:
- Não sei, talvez... alguém saiba do nosso amor!
- Sou viúvo e homem, todos sabem que partilho a esteira contigo, não será de certeza essa a questão.
- Pois não sendo isso não tenho a menor ideia do que seja, repondeu amedrontada.
Os dias foram passando e a relação do Santeiro com Amélia arrefeceu por falta de cumplicidade. E antes que fosse retomado o assunto nova carta surgiu nas mãos de Amélia, que desta vez resolveu levar ao clérigo da aldeia para que ele a decifrasse.
" Ainda não tomasteis medidas para assumirdes o vosso crime? Ou quereis que se convoque reunião no pelourinho para expor públicamente aquilo que vós não ousais expor?"
- Que quer isto dizer Amélia, perguntou o clérigo espantado.
- Pois... não sei. Deve ser alguém que goza de inveja a meu respeito, santíssimo.
- A que crime se refere?
- Não faço ideia, sou uma simples criada...
- Está na eminência de reunir a aldeia para expor algo sobre ti, não creio que seja uma simples mentira, logo diante de todos...
- Perdoe-me, por amor ao santeiro envenenei a mulher e o filho, pois morria de ciúmes. Perdoai-me, perdoai-me e não conte nada a ninguém.
Amélia caiu no pranto e o clérigo uniu as mãos:
- Esse é um grande pecado que cometesteis Amélia. Não há amor que valha a vida de dois inocêntes. Para além de que Maria tem sofrido o desdém de todos desta aldeia, sem sequer ter tido culpa alguma.
- Eu sei, eu sei, não queria prejudicar ninguém. Foi tudo por amor, tudo por amor, senhor!
O Santeiro que a tinha seguido, deu de caras com a verdade e saiu do buraco cheio de ira e dor:
- Traiste-me Amélia, não passais de um grão de pó para mim. Afinal eu não vos conheço. No vosso regaço chorei a perda de um filho que era a minha contínuidade, a perda de sua mãe que não amava, mas que estimava. Em vós confiei e dei o meu amor. Matasteis o meu sonho, um pedaço de mim e fizesteis com eu fosse injusto com Maria, que vive a penar desde o dia da vossa derradeira acção. Sereis julgada como um cão e pessoas como vós não terão liberdade, porque não sabeis dar-lhe valor.
- Perdoai-me senhor, perdoai-me eu partirei e não voltarei mais. Deixai-me partir.
Enquanto isso Maria apareceu à porta da Igreja.
- Deixai-a partir, santeiro.
- Maria? disseram em uníssono o clérigo, Amélia e o santeiro.
- Sim sou eu. Deixai-a partir que eu ajudei a sair ao mundo e muito me condoeria se lhe tirassem a vida.
- Mas Maria, ela fez-te sofrer, matou o meu filho, a minha mulher. Não, não pode escapar tem de se fazer justiça.
- Acaso sois vós menos pecador que Amélia, senhor? O vosso filho nascia sob a sombra de duas mulheres onde depositaveis a vossa seiva. Acaso sois mais puro?
Depois desta passagem chegou novamente a Primavera. Os aldeões não souberam de nada e Amélia carregava no ventre um filho do santeiro. Na hora do parto, não havia sabedoria para assistir com firmeza à saída da nova vida e os aldeães chamaram Maria para a tarefa. Depois de horas marcantes um choro de vida saltou as janelas e as mulheres, que rezavam em volta da casa, abriram sorrisos de contentamento:
- Graças aos Deuses, a criança nasceu!
Maria saiu como sempre com o menino nos braços e elevou-o para que o vissem. Uma salva de palmas choveu como flores.
- Não vos regozijais tanto, disse Maria à porta, a mãe faleceu. Não suportou a saída de pés do menino e sucumbiu no último minuto.
Fez-se silêncio.
- Deus esteja convosco, Maria. Sei que desteis o vosso melhor, disse o santeiro rasgando a tensão e prosseguiu.
- Alegrem-se amigos, que o meu filho sobreviveu, façamos uma festa que desta vez estou, indubitávelmente, feliz.
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